TU...SO TU
TU...tu foste como uma tempestade;
Ou melhor um furacão;
Que passou por minha vida;
Destes que vem-em e vão tão rápido;
Que nem da para entender o que se passou;
Uma coisa eu sei;
Minha vida ficou que nem a reconheço;
Em todos os sentidos;
Ainda não sei como foi que;
Eu deixei isso acontecer;
Devia estar bem tapado;
Mesmo tapado de todo;
Só espero e peço que isso não se repita;
Pois duma vida equilibrada fiquei um caos;
Que agora só com o tempo penso eu voltar ao normal;
Quando mais penso no que pode ter acontecido;
Mais escuro fica , não sei por que;
Ou por não ter se passado nada ou por algo que eu fiz e não me
lembro;
Mas também nada me dizes;
Tu...tu que sempre disseste que a verdade em primeiro lugar;
Não entendo juro que não;
Por isso cada dia que passa as coisas só pioram;
E eu estou a enterrar-me cada vez mais fundo;
Acho que desta vez foi mesmo duro;
Não há volta o melhor é afundar de vez e por lá ficar;
Acho que pertenço ao escuro e a solidão nada mais;
E vou voltar a construir o meu jardim mas só meu só para mim;
Não deixo mais que destruam o pouco que tenho;
O MEU SONHO DE SER FELIZ
De qualquer modo obrigado por tudo o que ajudas-te a destruir, és um amor.