o sabor de um desejo
Meu Deus!
Quantas vezes morri, estando com a minha vida parada alí...assistindo...
as vezes, esqueço-me, fadigo-me, desapareço da minha consistência...
Um querer sem exceções, mas do querer, que não se quer o nada.
Desejar não significa estar cheio de sí, depende do desejo, de sua intensidade, do sabor que ele emprega em cada papila degustativa do paladar. Eu falo do sabor em sí, daquele gosto agrídoce que causa um desejo...
Ai, que saudade de sentir um gosto bom!
Chego a lembrar-me de quando o que eu mais sentia era isso, embora lembrar não permita esse gosto.