KAOS
Lá fora a sinfonia primal e bêbada
Que alucina todas as energias sóbrias
E bagunça a dança metódica dos astros
No oceano desses sons singram escunas...
Cortam a fúria ancestral dos ventos
Com suas velas sinuosas e sossegadas
E entortam o ar que explode em desacordes
Tempo e espaço surgem, cria dessa luta tempestuosa
Crivada de notas tangidas por desvairadas cordas
Retesadas nas certezas incorretas de todas as coisas