Uma noite de devaneios(parte 1)

Um dia me disseram que é prudente escolher as palavras mais belas, que soam bem aos ouvidos, mas afinal de contas essas palavras só podem se remete a coisas que me agradam e nunca vão me atordoar.

Prefiro palavras mais ousadas que forcem uma interpretação ou um sentimento seja de amor ou de ódio; palavras que despertem algo que nunca antes tivesse sido despertado, algo realmente forte que cause temor daquilo que há por vir. Palavras quando apenas pensadas são apenas palavras e alguém já me disse isso não servem para nada, no entando quando é exteriorizada pode causar um impacto alucinante àquele que há profere tanto àquele que há escuta, ou que há sente. As vezes sentimos uma palavra na alma e ela pode nos tocar de uma tal maneira que muda nossas vidas.

A vida as vezes não passa de um desalente que muitos tentam compreender de uma maneira infinita o que na verdade não é para ser compreendida, pois a grande graça da vida encontra-se, todavia, neste infinito mistério de não podermos compreende-la de uma maneira completa. Nos debatemos, nos perdemos em discussões redundantes em larga escala nunca levaram a nada.

Somos uma infinitude finita, que se depara a cada dia com infinito sem jamais poder alcança-lo. Somos um nada que possui em si a totalidade do mundo com todas as sua sutilezas, no entanto é difícil dizer a cada dia o que é esse nada, porque a cada dia é um nada novo lançado no devir infinito que é limitado pelo tempo e pela nossa mundaneidade. Crescemos enquanto humanidade no sentido mais plural da palavra no entanto visionamos a particularidade que nos encobre e faz com que não avancemos.

Avançamos a cada dia para as questões mais banais e que nunca foram respondidas e quem dera um dia o serão. O que temos na nossa frente é o puro devir, é o indeterminado que está por se fazer são as ideias complexas do dia a dia que necessitam ser respondidas de uma maneira ou de outra, mas não na sua totalidade. Precisam ser respondidas porque precisamos de uma resposta que nos conforte de alguma maneira, no entando nem sempre essas respostas são suficientes e nos colocamos no lugar daqueles homens que fizeram as mesmas perguntas que nos tocam hoje em dia...

jcosta
Enviado por jcosta em 28/02/2011
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