Amor hipotético
O que tornava esse amor próprio muito mais desejável para mim do que para com outro ser?
Seria por que ele era exclusivo e caprichoso?
Será que eu precisava de um desafio maior, para esperançar-me?
Esse amor era enganoso; não tinha regras estritas invariáveis.
Ele podia vim de graça, ser obtido mediante a tempo e esforço ou simplesmente ser incansavelmente e inalcançável.
Ou, este amor, era de algum modo, somente melhor?
Será por que podia odiar com tanta fúria, que um outro ego poderia amar com mais coração, ardor e fogo?
Eu não sabia por que desejara tão loucamente experimentá-lo, mas almejava.
Tudo o que sabia, agora, girava em torno disso.
Valia todo grama de risco e angustia que custava.
Era melhor do que eu havia imaginado.
Era tudo.