A VIDA COMO ELA É
A vida inteira procurei um amigo verdadeiro, que me amparasse, porém minha displicência juvenil não permitiu que eu o visse perto de mim. Aprendi com as desventuras da vida que sempre acabamos confiando nas pessoas erradas, mesmo sem entender muitas vezes acabamos repetindo nossos erros, e por vezes quando aprendemos à lição é tarde demais.
Muitas vezes queremos que momentos ruins não perdurem, porém quanto mais desejamos que ele passe, mais tempo ele dura, talvez porque não estejamos maduramos o suficiente para prosseguir, pela nossa caminhada, e mesmo tentando sempre acabamos do ponto inicial, talvez para corrigir erros que deixamos para trás, ou talvez para terminarmos algum “assunto inacabado”. Mas como somos meros seres humanos falhos, imperfeitos, indecisos, imaturos e porque não dizer inconseqüentes; muitas vezes acabamos nos repetindo, repetindo, como num ciclo vicioso onde só o que mudam são os cenários, porem a historia e os personagens continuam os mesmos.
Somos capazes de amar e odiar com a mesma intensidade, porem sempre acabamos por optar por guardar sentimentos maléficos para nos mesmos, ao longo de nossas vidas aprendemos diversas coisas, mas sempre acabamos pondo em praticas as coisas mais fáceis, que não nos dão muito trabalho e nos rendem algum tipo de admiração; sim por que temos a necessidade de sermos admirados, reconhecidos pelo que fazemos ou criamos.
Afinal será que realmente sabemos quem somos e quem seremos um dia?
A resposta é não; pois vivemos para tentar descobrir quem somos, para quem sabe no futuro tentar prever quem seremos um dia, esta é uma busca incansável e longa que muitos partem sem nunca descobrirem a verdade sobre o seu eu.