Você pode...
Poderia talvez ir a Monte Carlo, quem sabe à Califórnia também,
Georgia, Grécia, ou até à Itália e França...
talvez pudesse ir em muitos lugares,
sem contudo fugir de si mesmo...
leva consigo a paixão, os sonhos, o carinho...
a saudade enorme que fica num vazio...
leva tudo na bagagem de sentimento...
se foram cicatrizes, elas são marcas de dor...
não podemos fugir de nós mesmos
e de nosso coração...
ainda que o lugar em que vamos seja lindo...
lá é vazio, se não houver amor junto,
sem isso, para que apreciar a si mesmo?
por que sonhar, se o sonho for nada?
o que admirar numa paisagem bela, se nada nela for impressionista?
o que dizer de si, quando sua emoção chora, sem lágrimas,
que nenhum lugar hoje é o paraíso, nem em Veneza,
nem em lugar algum o romantismo verdadeiro proclama
sua aventura de se exibir como dança de valsa...
mesmo nos reinos antigos, onde as melodias se entoavam,
ainda se murmuravam em busca de algo simples,
amor simples, mesmo num gramado banhado de sol...
Poderia talvez ir a Monte Carlo, quem sabe à Califórnia também,
Georgia, Grécia, ou até à Itália e França...
talvez pudesse ir em muitos lugares,
sem contudo fugir de si mesmo...
leva consigo a paixão, os sonhos, o carinho...
a saudade enorme que fica num vazio...
leva tudo na bagagem de sentimento...
se foram cicatrizes, elas são marcas de dor...
não podemos fugir de nós mesmos
e de nosso coração...
ainda que o lugar em que vamos seja lindo...
lá é vazio, se não houver amor junto,
sem isso, para que apreciar a si mesmo?
por que sonhar, se o sonho for nada?
o que admirar numa paisagem bela, se nada nela for impressionista?
o que dizer de si, quando sua emoção chora, sem lágrimas,
que nenhum lugar hoje é o paraíso, nem em Veneza,
nem em lugar algum o romantismo verdadeiro proclama
sua aventura de se exibir como dança de valsa...
mesmo nos reinos antigos, onde as melodias se entoavam,
ainda se murmuravam em busca de algo simples,
amor simples, mesmo num gramado banhado de sol...