Num tempo qualquer!
Por instantes me vejo transportada para um lugar tão estranho, tão mágico, que parece existir de todos os tempos.
O som de uma música sublime, se faz ouvir e os pensamentos voam ao infinito.
Lembro dos homens que clamam por justiça, das crianças que choram de fome, das mulheres que tristes buscam consolo, no riso fácil.
Meu Deus! Onde estou?
Por que esse quadro se decortina em minha mente? Por que ouço o lamento de tantos e nada posso fazer?
A música continua, tento identificá-la.... Sonata ao Luar.
Acalma o coração que se agitava e me vejo retornando, tendo ainda, na mente as imagens, de homens, mulhres e crianças a rogar um pouco te atenção.
Quantas vezes passamos indiferentes, sem ver aqueles que cruzam conosco, que caminham conosco, sem sequer, se necessário for, lhes dar a mão.
Ah! Somos muito egoistas, não temos tempo para os outros, só pensamos em nós, no nosso sofrimento, na nossa dor. Só pensamos em ser felizes, não importa como.
No entanto, a felicidade esta onde a colocamos. E será que sabemos onde colocá-la? Quanto tempo ainda levaremos para aprender a amar?