GAMBOA
Meu coração desceu a gamboa de cima
Como um velho boêmio, apreciando os casarios,
O fundo do Teatro Vila Velha, parecia-me a torre de Babel.
Eu vi aparições das histórias do velho Jorge Amado,
Seus personagens de sapatos brancos e chapéus panamá.
E a malandragem na madrugada da Bahia.
Ouvi histórias na Gamboa de cima, e meu coração,
Desceu pela rua calçada de pedras centenárias e escorregadias,
Flanando pela ladeira,
Indo parar na Gamboa de baixo.
Salvador, verão de 2011-02-24