Águas que Brotam das Mágoas
No riacho do esquecimento em vão tentamos depositar as águas das mágoas, da dor e da solidão. Percebemos ser pequeno o leito para comportar os desatinos. De sorte que o riacho transborda, inundando as margens do equilíbrio e da alegria, para ao final a alma sentir que nem mesmo o mar comportaria. Demanda tempo, talvez a eternidade, para se desfazer das águas que brotam das mágoas. ( Ana Stoppa)
Foto by Ana/Estreito de Bósforo/Istambu/Turquia/jan2011)