Águas que Brotam das Mágoas


No riacho do esquecimento em vão tentamos depositar as águas das mágoas, da dor e da solidão. Percebemos   ser pequeno o leito para comportar os desatinos.    De sorte que   o  riacho transborda,    inundando  as  margens   do equilíbrio e   da alegria,  para ao  final  a alma  sentir que nem mesmo o mar comportaria. Demanda tempo, talvez a eternidade, para se desfazer das águas  que brotam das mágoas. ( Ana Stoppa) 

               
      

                                                






   Foto by Ana/Estreito de Bósforo/Istambu/Turquia/jan2011)
Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 24/02/2011
Reeditado em 24/02/2011
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