“Passageiro”
Por onde tens andado? Não vê que tua
Esperança o abandona? Vá daqui com
O adeus e retornas tu aos pedaços, em
Teus olhos apagados escondem a triste
Desilusão. Em tuas mãos calejadas o
Reflexo da tarefa vencida, tira deste
Instante toda a energia, repousa no celeiro
Desta vida as tuas ânsias e temores!
Dos bosques e das flores da primavera,
Não te lembras, dos açoites dos ventos
Efêmeros tu te escondestes, nem da tua
Mocidade carregas tu lembranças, onde
Esta tua esperança? Agora que retornas,
Desça ao riacho desfaça das tuas vestes
E te lança nas águas, depois renova - te
O fôlego que te da a vida, e novamente, vá
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