PRÍNCIPE NO MUNDO REAL
No final de semana passado, olhando minha sobrinha na sua literatura de contos de fada, "O Príncipe e a Plebeia", passou uma grande viagem em minha mente...
Quem seria o príncipe ideal para mim? Pensei, pensei...e ninguém encontrei. Fiquei então imaginando o por quê de não conseguir ver todas as qualidades que imagino que um príncipe tenha na maioria dos homens?
A verdade é apenas uma, quando conhecemos o homem e seu instinto animal, uma boa parte do príncipe morre ali, mas a mulher, com seu lado todo feminino, quer ser cortejada, acarinhada com simples atos, pois precisa sentir-se segura e protegida para a sobrevivência dessa relação.
A sobrevivência é um ato entre o doar e o receber, assim como tudo na vida. Nada sobrevive sem retorno, sem alimento, sem amor. No decorrer do meu caminho, vi muitos casamentos chegarem ao fim e quando vejo onde foi acumulando-se esse fim, vejo que tudo se resume apenas em falta de diálogo.
Às vezes sentimos vergonha de pedir:
- Vamos sair um pouco? Dar um simples passeio...
Fazer um carinho na forma de arrumar a cama,enfeitando-a com pétalas de rosas, fazer amor em lugares inusitados, comprar um presente, fazer uma surpresa, uma simples brincadeira para seduzir.
Quantas coisas! Às vezes não esperamos um buquê de rosas, mas uma rosa apenas. Às vezes não queremos longas cartas de amor, mas apenas um cartão.
Não estou dizendo isso seja só relacionado ao homem, mas a mulher também, o interesse deve ser mútuo e a busca um ato prazeroso em uma união.
Já vi muitas mulheres errarem, como vi homens também...
Quando pedimos para que façam algo, esperamos que seja feito sempre com carinho, não por obrigação.
Surpreender é algo que nos acende, renova, nos traz vontade de sorrir.
Não sei muito do amor e nem tenho a compreensão exata do que se pode medir ou não, com minha experiência, só posso dizer que o tempo não pode trazer de volta o que deixamos passar e ficou para trás.
Depois dessa minha avaliação primária, chego a uma única certeza:
- Sou uma plebeia e meu príncipe será aquele que me aceitar assim como sou, pois eu também o aceitarei como é, com qualidades e defeitos, porém com a certeza de que onde existe amor, vive o encanto de buscar e fazer feliz o ser amado.
Assim idealizo o meu príncipe.
Adriana Leal
Revisado por Marcia Mattoso
No final de semana passado, olhando minha sobrinha na sua literatura de contos de fada, "O Príncipe e a Plebeia", passou uma grande viagem em minha mente...
Quem seria o príncipe ideal para mim? Pensei, pensei...e ninguém encontrei. Fiquei então imaginando o por quê de não conseguir ver todas as qualidades que imagino que um príncipe tenha na maioria dos homens?
A verdade é apenas uma, quando conhecemos o homem e seu instinto animal, uma boa parte do príncipe morre ali, mas a mulher, com seu lado todo feminino, quer ser cortejada, acarinhada com simples atos, pois precisa sentir-se segura e protegida para a sobrevivência dessa relação.
A sobrevivência é um ato entre o doar e o receber, assim como tudo na vida. Nada sobrevive sem retorno, sem alimento, sem amor. No decorrer do meu caminho, vi muitos casamentos chegarem ao fim e quando vejo onde foi acumulando-se esse fim, vejo que tudo se resume apenas em falta de diálogo.
Às vezes sentimos vergonha de pedir:
- Vamos sair um pouco? Dar um simples passeio...
Fazer um carinho na forma de arrumar a cama,enfeitando-a com pétalas de rosas, fazer amor em lugares inusitados, comprar um presente, fazer uma surpresa, uma simples brincadeira para seduzir.
Quantas coisas! Às vezes não esperamos um buquê de rosas, mas uma rosa apenas. Às vezes não queremos longas cartas de amor, mas apenas um cartão.
Não estou dizendo isso seja só relacionado ao homem, mas a mulher também, o interesse deve ser mútuo e a busca um ato prazeroso em uma união.
Já vi muitas mulheres errarem, como vi homens também...
Quando pedimos para que façam algo, esperamos que seja feito sempre com carinho, não por obrigação.
Surpreender é algo que nos acende, renova, nos traz vontade de sorrir.
Não sei muito do amor e nem tenho a compreensão exata do que se pode medir ou não, com minha experiência, só posso dizer que o tempo não pode trazer de volta o que deixamos passar e ficou para trás.
Depois dessa minha avaliação primária, chego a uma única certeza:
- Sou uma plebeia e meu príncipe será aquele que me aceitar assim como sou, pois eu também o aceitarei como é, com qualidades e defeitos, porém com a certeza de que onde existe amor, vive o encanto de buscar e fazer feliz o ser amado.
Assim idealizo o meu príncipe.
Adriana Leal
Revisado por Marcia Mattoso