Desígnos da alma
A face do criador
Justifica a sua criatura,
Pois esta brisa de fervor
Aguça mais e mais
A minha alma em compostura.
Uma grade oriental
Forçada a guardar a cidade,
Pois seu espaço é imortal
No entanto, sua imagem esconde,
A brisa inalterada da liberdade.
Causos de fazer o tempo parar
Recuar no seu implodido suor,
Cuspir sangue pelo olfato derradeiro
Sentindo os desarmes afogado,
Deste grito das ondas do mar.
Desígnos fulminantes
Diferenciado deste mundo de prazer,
Pois neste escasso desejo consciente,
Fazendo seu declínio descumunar o seu dever.