O FRESCO
Não gosto de restaurante que põe um plástico em cima da toalha.
Não gosto de tomar cerveja, wisky, vinho e chope em copo descartável.
Não gosto que digam que vinho tinto doce é vinho bom.
Não gosto de comer lanches de trailer, na calçada, rua ou praça, onde as mesas plásticas não têm toalha e as cadeiras são as piores possíveis.
Não gosto, alias detesto, ir a restaurantes que é necessário enfrentar fila para entrar.
Não gosto de tomar vinho se não for em taça.
Não gosto de comer em pratos de plástico.
Não gosto de tomar cerveja em como de requeijão, com aqueles desenhos estampados.
Não gosto tomar café em copo.
Não gosto de restaurante onde tudo gruda: açucareiro, frasco de vinagre, frasco de azeite e saleiro.
Não gosto de quem empilha a louça com a pia cheia de água misturando pratos e panelas engorduradas com copos quase limpos.
Não gosto muito de conversar com quem só sabe falar de futebol.
Não gosto de ficar perto de quem emana cheiro muito forte de cigarro.
Não gosto de cumprimento de mão onde não se peque firme e aperte a mão
Não gosto de meio abraço, nem de beijo que não encosta.
Não gosto muito de conversar com quem não olha nos olhos ou desvia a todo tempo o olhar.
Não gosto de quem tem vergonha de falar “com licença” antes de empurrar.
Não gosto que chame de suco os refrescos artificiais.
Não gosto que diga que estou mais magro.
Não gosto de quem mente.
Não gosto de jiló.
Não gosto de pés femininos sujos e sem esmalte colorido ou incolor.
Não gosto de quem liga e pergunta: “Quem ta falando”.
Não gosto que ligue no meu celular e desligue esperando que eu retorne.
Não gosto de motéis onde algo não funcione direito: o ar condicionado, a hidro, ou FM musical, ou alguma luz.
Não gosto que assoe o nariz na rua, sem lenço nem papel.
Não gosto que cuspa na rua.
Não gosto de galo e cachorro que faça barulho quando estou dormindo.
Não gosto dos irmãos que tocam campainha cedinho no sábado pra falar de religião.
Não gosto de alguns, mas amo a todos.
Não gosto de restaurante que põe um plástico em cima da toalha.
Não gosto de tomar cerveja, wisky, vinho e chope em copo descartável.
Não gosto que digam que vinho tinto doce é vinho bom.
Não gosto de comer lanches de trailer, na calçada, rua ou praça, onde as mesas plásticas não têm toalha e as cadeiras são as piores possíveis.
Não gosto, alias detesto, ir a restaurantes que é necessário enfrentar fila para entrar.
Não gosto de tomar vinho se não for em taça.
Não gosto de comer em pratos de plástico.
Não gosto de tomar cerveja em como de requeijão, com aqueles desenhos estampados.
Não gosto tomar café em copo.
Não gosto de restaurante onde tudo gruda: açucareiro, frasco de vinagre, frasco de azeite e saleiro.
Não gosto de quem empilha a louça com a pia cheia de água misturando pratos e panelas engorduradas com copos quase limpos.
Não gosto muito de conversar com quem só sabe falar de futebol.
Não gosto de ficar perto de quem emana cheiro muito forte de cigarro.
Não gosto de cumprimento de mão onde não se peque firme e aperte a mão
Não gosto de meio abraço, nem de beijo que não encosta.
Não gosto muito de conversar com quem não olha nos olhos ou desvia a todo tempo o olhar.
Não gosto de quem tem vergonha de falar “com licença” antes de empurrar.
Não gosto que chame de suco os refrescos artificiais.
Não gosto que diga que estou mais magro.
Não gosto de quem mente.
Não gosto de jiló.
Não gosto de pés femininos sujos e sem esmalte colorido ou incolor.
Não gosto de quem liga e pergunta: “Quem ta falando”.
Não gosto que ligue no meu celular e desligue esperando que eu retorne.
Não gosto de motéis onde algo não funcione direito: o ar condicionado, a hidro, ou FM musical, ou alguma luz.
Não gosto que assoe o nariz na rua, sem lenço nem papel.
Não gosto que cuspa na rua.
Não gosto de galo e cachorro que faça barulho quando estou dormindo.
Não gosto dos irmãos que tocam campainha cedinho no sábado pra falar de religião.
Não gosto de alguns, mas amo a todos.