O NAVIO E EU
DE LONGE SE VÊ,TODO IMPEROSO
QUANDO ATRACA NO PORTO O BELO NAVIO.
NA PARTIDA,TEM ATÉ DESPEDIDA
É ADMIRADO ATÉ DESAPARECER EM ALTO MAR
E ASSIM,SÃO MUITAS IDAS E VINDAS
POR CAMINHOS POR VEZES DESTIINTOS,ORA IGUAIS.
É CERTO QUE SEMPRE TEM UM DESTINO CERTO,
EMBORA,NEM SEMPRE VOLTE PARA SUA ORIGEM.
E O TEMPO PASSA,
E A CALMA APARENTE DO HORIZONTE POR ONDE PASSA O NAVIO
ESCONDE MISTÉRIOS IMPOSSÍVEIS DE IMAGINAR
DENTRE TANTOS,AS TEMPESTADES,CASTIGAM MAIS
CUMPLICE DISSO TUDO,SÓ MESMO O COMANDANTE
TESTEMUNHA FIEL DOS BONS E DOS MAUS TEMPOS.
DEPOIS DE TANTAS INTEMPÉRIES,
O VELHO NAVIO ESGOTADO
PRECISA ATRACAR PELA ÚLTIMA VEZ.
E AGORA?
QUE PORTO QUE ABRIGAR ESTE VELHO NAVIO SE ATÉ O CUMPLICE COMANDANTE VIROU-LHE ÀS COSTAS...
E EU,DAQUI DA BEIRA MAR A OLHAR O CAIS
E NEM CAIS EU TENHO
ASSIM COMO O NAVIO
SINTO A DOR DO VAZIO
POR SENTIR QUE TAMBÉM NÃO TENHO MEU PORTO.