O NAVIO E EU

DE LONGE SE VÊ,TODO IMPEROSO

QUANDO ATRACA NO PORTO O BELO NAVIO.

NA PARTIDA,TEM ATÉ DESPEDIDA

É ADMIRADO ATÉ DESAPARECER EM ALTO MAR

E ASSIM,SÃO MUITAS IDAS E VINDAS

POR CAMINHOS POR VEZES DESTIINTOS,ORA IGUAIS.

É CERTO QUE SEMPRE TEM UM DESTINO CERTO,

EMBORA,NEM SEMPRE VOLTE PARA SUA ORIGEM.

E O TEMPO PASSA,

E A CALMA APARENTE DO HORIZONTE POR ONDE PASSA O NAVIO

ESCONDE MISTÉRIOS IMPOSSÍVEIS DE IMAGINAR

DENTRE TANTOS,AS TEMPESTADES,CASTIGAM MAIS

CUMPLICE DISSO TUDO,SÓ MESMO O COMANDANTE

TESTEMUNHA FIEL DOS BONS E DOS MAUS TEMPOS.

DEPOIS DE TANTAS INTEMPÉRIES,

O VELHO NAVIO ESGOTADO

PRECISA ATRACAR PELA ÚLTIMA VEZ.

E AGORA?

QUE PORTO QUE ABRIGAR ESTE VELHO NAVIO SE ATÉ O CUMPLICE COMANDANTE VIROU-LHE ÀS COSTAS...

E EU,DAQUI DA BEIRA MAR A OLHAR O CAIS

E NEM CAIS EU TENHO

ASSIM COMO O NAVIO

SINTO A DOR DO VAZIO

POR SENTIR QUE TAMBÉM NÃO TENHO MEU PORTO.

Fanobre
Enviado por Fanobre em 09/02/2011
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