O QUE É O AMOR???
REFLEXÃO DO QUADRO VAN GOGH O (Casal1888)
(I Coríntios 13:3-7)
3- E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.4 -O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece,5- não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal;6- não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade;7- tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O QUE É O AMOR
Em relacionamentos muitas pessoas confundem o amor com a paixão. Quando estão apaixonas julgam estar amando. O amor, porém, é uma vivência mais ampla, é um modo de ser, de viver, que se conquista gradualmente, à medida que se desenvolve a sensibilidade para com as outras pessoas. É a capacidade de descentrar-se, sair de si e ir ao encontro do outro, em uma atitude de zelo e respeito.
Racionalmente falando, ser amoroso é uma característica da personalidade e pressupõe toda uma vivencia desde o seio materno. Amar é preservar a identidade e a diferença do outro, sem perder a sua. É estar comprometido com a realização do outro, é querer seu bem.
O amor é uma força de aproximação, união, envolvimento e responsabilidade. Ele dinamiza a vida que existe nas pessoas. Derruba fronteiras, estabelece contatos, partilha.
A capacidade de amar pode expandir-se e atingir um envolvimento e um compromisso com todos os seres vivos e até mesmo com seres inanimados. Os movimentos ecológicos, por exemplo, atestam gestos de amor de pessoas que lutam pela preservação da fauna, da flora, da natureza em seu todo.
Percebemos amor, na relação entres os seres humanos que, possuídos por um sentimento de compaixão e humanidade para com os outros, importando-nos com a situação do próximo e lhe estendendo a mão. E, também tentando entender os demais com suas falhas em atitudes que muitas vezes equivocadamente julgamo-los, em vez de tentar olhar eles de outra forma, como Jesus olhou muitas vezes para os discípulos em seus erros, e continua até hoje olhando para nós.
PEDRO ANDRÉ PIRES DE ALMEIDA