HOMENS FERIDOS
Que diria uma mágoa profana a jorrar em veia arterial? E, se os límpidos homens não fossem tão donos! Se as carroças carregadas em diamantes relutassem o esplendor do sol a invadir o céu! Assim, reduzir-se em pequenos grãos, soprados ao vento como pólen a germinar outras tantas! Sobretudo, as regras fossem apenas de soma, e trancassem todas as feras, certamente não haveria ferida e nem ao menos a vontade imprópria de ferir o mundo que o isola.