Síndrome de lixeiro
Certa vez, um taxista rodava tranquilamente com seu veículo quando de repente um outro carro ao sair de um estacionamento loucamente, entrou à frente do táxi, o motorista do táxi pisou no freio, deu aquela “rabiada”, deslizou e tirou uma fina do carro, foi por um triz. O outro motorista, começou a gritar, buzinar, xingar o taxista, que muito amigavelmente sorriu e acenou para ele e fez sinal de positivo. Perguntei: porque fez isso?
Ele muito sereno me deu uma explicação muito simples e que me deixou bastante satisfeito, que hoje chame de síndrome de lixeiro.
Explicou-me: Existem pessoas por aí que são como grandes caminhões de lixo, vivem aí carregadas de lixo, frustrações, raiva, traumas e de muito desapontamento, descontentamento e o que acontece? À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam descarregar e, infelizmente, em muitas vezes, descarregam sobre a gente, não leve isso como pessoal, até porque esse problema não é seu, sorria, deseje um bom dia e siga seu caminho de luz e de paz. Não vá pegar o lixo dessas pessoas e nem o espalhe sobre as outras pessoas, seja no trabalho, em casa, ou na rua, seja qual for a pessoa. Prossiga tranquilo, respire fundo, encha o peito e deixe o lixeiro passar.
Pensei bastante sobre isso depois e percebi que pra ser feliz, não podemos deixar os caminhões de lixo estragarem os nossos dias, a vida é curta para ser pequena, curta para nos preocuparmos com essas pessoas frustradas, secas, inférteis. Livre-se dos sentimentos ruins, dos aborrecimentos do trabalho, pequenas desavenças pessoais, do ódio e das frustrações.
O tamanho da frustração, depende do tamanho da ambição
Fabrício Wronski
Siga seu caminho sempre, e seja feliz.