"Pfoto By Andrébessa"
Diálogo das Rosas... (sobre as Flores Venenosas...)
Onde está o rosto de cada pétala?
Onde está o perfume que impregnava todos os ventos?
Inteiro
Feliz...
Onde está o orvalho que alimentava
Sonhos...
Segredos...
Gotas...
Onde está?
Perdeu-se!
Morreu!
Onde estão as palavras que inclinavam todas as estrelas...
Contornavam sonhos...
Arrancavam véus...
Deixavam insones ventos...
Eram ímas...
E versos andrógenos...
Onde está o instante que nada fazia prisioneiro?
Era vertente
Transparente
Sem corda
Sem porta
Sem paredes
Onde está a estrela que era quimérica...
Altiva...
Estruturada...
Perfumada...
E te cingia para além do pescoço?
Onde está?
Seguiu para outro pólo
Boca fechada
Sem rosto
Sem pés
Sem olhos
As mãos sangrando
O pensamento frio
Morta pela língua venenosa
De flores maldosas
Inodoras...
Perturbadas...
Invejosas...
Onde está?
Foi arrancada de suas asas...
Perdeu-se...
Ninguém viu...
Morreu...
Até quando deixareis cair todas as tardes em teus olhos frouxos
Enlouquecida...
Caluniada...
Estátua indecisa...
Arrancada pelo “Ermo ritmo do outro”.
Prova das águas da tua memória...
Semeie as tuas distâncias e chegadas entre tu e tu...
Seja teu forte de fronte frente, fonte da cabeça aos pés...
Não desapareça!
Seja absoluta (o)...
Desapareça sim!
De fingidos caminhos...
Desse ou daquele
Sustente-te no teu perfume
Seja essa tua passagem desejosa
Desvie tua essência dessas flores venenosas...
Desvie tua forma de ermos caminhos...
Siga o exemplo da água...
Contorne...
Faça-se...
Habite-se...
Seja fonte...
Manancial...
Oásis...
LUZ!
Uma palavra sua pode germinar ou aniquilar alguém... Depende do momento e do solo do outro. Pense nisso...!
O presente texto nasceu depois de lendo por ai... (aqui mesmo no recanto) Eu pude sentir e perceber o quão frágeis algumas essências podem ser e são, e dependendo do seu momento são esmagadas por uma palavra mal colocada. Seja luz no momento frágil de alguem...
Este é um diálogo entre o "meu ser ermo" e o "meu ser de luz". Um exercicio de reflexão interna comigo mesma...
Não é nada pessoal pra alguem, tampouco é uma revanche de palavras destinadas pra alguem em especial.
É apenas uma escrita poetica de reflexão... OBRIGADA.
Diálogo das Rosas... (sobre as Flores Venenosas...)
Onde está o rosto de cada pétala?
Onde está o perfume que impregnava todos os ventos?
Inteiro
Feliz...
Onde está o orvalho que alimentava
Sonhos...
Segredos...
Gotas...
Onde está?
Perdeu-se!
Morreu!
Onde estão as palavras que inclinavam todas as estrelas...
Contornavam sonhos...
Arrancavam véus...
Deixavam insones ventos...
Eram ímas...
E versos andrógenos...
Onde está o instante que nada fazia prisioneiro?
Era vertente
Transparente
Sem corda
Sem porta
Sem paredes
Onde está a estrela que era quimérica...
Altiva...
Estruturada...
Perfumada...
E te cingia para além do pescoço?
Onde está?
Seguiu para outro pólo
Boca fechada
Sem rosto
Sem pés
Sem olhos
As mãos sangrando
O pensamento frio
Morta pela língua venenosa
De flores maldosas
Inodoras...
Perturbadas...
Invejosas...
Onde está?
Foi arrancada de suas asas...
Perdeu-se...
Ninguém viu...
Morreu...
Até quando deixareis cair todas as tardes em teus olhos frouxos
Enlouquecida...
Caluniada...
Estátua indecisa...
Arrancada pelo “Ermo ritmo do outro”.
Prova das águas da tua memória...
Semeie as tuas distâncias e chegadas entre tu e tu...
Seja teu forte de fronte frente, fonte da cabeça aos pés...
Não desapareça!
Seja absoluta (o)...
Desapareça sim!
De fingidos caminhos...
Desse ou daquele
Sustente-te no teu perfume
Seja essa tua passagem desejosa
Desvie tua essência dessas flores venenosas...
Desvie tua forma de ermos caminhos...
Siga o exemplo da água...
Contorne...
Faça-se...
Habite-se...
Seja fonte...
Manancial...
Oásis...
LUZ!
Uma palavra sua pode germinar ou aniquilar alguém... Depende do momento e do solo do outro. Pense nisso...!
O presente texto nasceu depois de lendo por ai... (aqui mesmo no recanto) Eu pude sentir e perceber o quão frágeis algumas essências podem ser e são, e dependendo do seu momento são esmagadas por uma palavra mal colocada. Seja luz no momento frágil de alguem...
Este é um diálogo entre o "meu ser ermo" e o "meu ser de luz". Um exercicio de reflexão interna comigo mesma...
Não é nada pessoal pra alguem, tampouco é uma revanche de palavras destinadas pra alguem em especial.
É apenas uma escrita poetica de reflexão... OBRIGADA.