Além do amanhã
Olhar para coisas erradas
E ter que se calar
É como se estivesse morrendo
Lentamente sem poder sequer falar
Em razão da impossibilidade do imaginário
E do absurdo do mau caráter praticado
Sem nenhum remorso ou dor
Poder adivinhar o amanhã
Não será magia e nem sabedoria
E sim uma constatação da ignorância
Pelo consumismo e poder
Esquecendo que faz parte de um todo
Que ao destruir a natureza
Está também se condenando
A um futuro de miséria e absoluta escuridão
Temos sim, que unirmos forças
Para o bem da humanidade
Para tentar reparar o que a ganância já estragou
Reconstruir um mundo que projete esperanças
Não devastações e corrupções
Um mundo que seja possível
Fazer das lembranças
Uma força para o bem estar do amanhã
(Armando)