Saramago e eu

Eu me considero o náufrago de um barco que afunda. A pessoa está a ponto de se afogar, mas há uma tábua a que se segura. É a tábua dos princípios. Todo o resto pode desmoronar, mas, agarrado a ela, o náufrago chegará a uma praia. E, depois, com essa tábua, poderá construir outro barco, evitando cometer os erros de antes. Com esse barco tentará chegar a outro porto.

(Trecho extraido do livro AS PALAVRAS DE SARAMAGO de Fernando Gómez Aguilera)

Sempre carreguei comigo o pensamento de que um ser de princípios nunca se afoga em um mar de falsidade, mentiras, desilusão, irresponsabilidade, canalhice, em fim no mundo inteiro. É preciso princípios para viver fora de tudo isso e principalmente não afundar para ancorar sempre que puder em um porto de humanismo verdadeiro.