Simbolismos poéticos da morte aparente

Queria quase morrer,

ver com os próprios olhos da alma

para além do imaginário discurso crônico,

além do mar da bússola moral das mentes dissimuladas.

E se eu morrer em uma curva decrescente de devaneios,

não esqueça que existe algo lá: nas estrelas.

Apenas um mero ensaio:

dissipação eterna não.

Não há ninguém na rua,

as estrelas são minhas.

Encontre-me lá: nas estrelas.

Consternado encontro será.

Nostálgico encontro.

Morreria por tudo isso.

Viveria por tudo isso.

Encontre-me muito além do mar,

dos discursos,

das curvas decrescentes,

da vida aparente,

da morte aparentemente autêntica.

Leitora BNFS
Enviado por Leitora BNFS em 26/01/2011
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