Sei lá porque elas existem...?

Eu olho para o papel em branco

Não sei o que dizer

Só sei que chovia...

E como pode, tudo pode

sumir?

E como pode, tudo pode

ser escrito?

E como pode, como pode ser

Tão frio?

Como pode tudo isso

estar distante?...

Eu fecho os olhos

Não lembro de nada

Um vulto que passa

Que é o que foi você

Um vulto que passa

Outro vulto

E você, que repassa

minhas confusões...

Não sei como poderia

tudo isso passar

Nunca pensei que poderia

tudo isso acabar

Sei lá eu sei se tudo isso pode

algum dia retornar...

Fonte da minha inspiração.

Paro de escrever.

Por quê?

Não sei, não preciso mais?

Não sei, acho que não quero.

Escrevi de mais antes, e nada valia

Agora eu escrevo pouco, tão pouco...

Parece que vale mais.

Palavras deturpam, isso é certo.

Eu sempre penso em nós como algo especial.

E sempre sinto falta de você.

Eu não sei por que ter tantas dúvidas

E sei lá por que elas existem...

Sinto verdade nos teus olhos

Sinto amor em mim ao te ver

Sinto que as duvidas desaparecem

Para voltar quando começa a escurecer.

Não quero transformar isso em rima...

Mas é quando essa música toca...

É quando essa música toca que eu volto.

Dias de chuva... Dias de frio

Tempo nublado, mente coberta...

Repleta de dúvidas.

Questões que tornam a vida emocionante.

Problemas que tornam a vida incrível.

E você, sempre foi meu problema.

E você, sempre vai ser um problema.

Que eu tento resolver.

Você, minha preocupação:

Você é tudo o que eu procuro lembrar, sem esquecer.

Engraçado, pensei que fosse ser diferente.

Nunca pensei que fosse chegar a esse ponto.

Essas frases são soltas, e se encaixam.

Essas frases, outras frases, entre linhas...

Sei lá por que duvidas existem,

Sei lá por que tenho elas...

Entenda como quiser.