O tempo está furioso
A bela natureza vela pela sua beleza. À cinderala faz do vergel a sua aquarela de realeza; como um rico painel de frágil fortaleza. Uma bela tela que dispensa o pincel a uma pintura pintada ao léu. O tempo está furioso com este ser belicoso. O homem mentiroso e já velho criminoso bombardeia essa aldeia de natural riqueza. O ser humano pensa que a tudo domina, mas não domina nem a sua mente assassina. Tampouco comanda a sua pobre sina. E neste trole impera o seu descontrole à morte sem norte e à mercê da sorte se autoelimina. Por incrível que pareça, o homem constrói através daquilo que destrói, é essa a sua cabeça. E nisto é muito parecido com a sua mãe pureza, a tão decantada mamãe natureza.
O seu instinto mortal somente lhe traz o próprio mal.
A sua seara está cheia de joio em esmaecido trigal. Esse instinto pra lá de animal fere o código de vida normal. As hecatombes há muito vão se formando e logo vêm anuviar o seu maldoso olhar.
Se prestarmos atenção veremos de antemão que cada um é um universo a se administrar como exemplo neste divino e maldoso lar.
Então meu irmão está na hora de acordar, acordando com o que deve atuar, pois, a sua atuação deve começar no seu coração. Você é um desmesurado universo e a sua maneira de pensar deve ser controlada e constantemente vigiada.
Quando você se dominar, poderá dominar o mundo.
Cuidado com a sua mente, ela é um universo maior ainda, desde quando aqui se chega e desde quando aqui se finda.
Agora, se você não gostou paciência, vá morar em outra plaga antes que a natureza o trague.