Despertar
Despertando a cada momento do sombrio latente,
Visualizo resquícios de uma vida melhor...
Quer-se obter o desejado e não há contemplação pelo acaso,
Como sentir-se em não conseguir o que sempre se quer?
Os Limites da vida transcendem e vibram,
Ecoando o vulgar de nosso moral efêmero na sua busca por firmeza.
Tenta-se livrar-se do preceito: sonhos que nunca irão se realizar!
Mas, a vida é um insucesso em prol de certezas aclamadas em bálsamos de dores.
O exalar da dor e sua angústia vão-se ante o aparecer duma forka,
Simbolizando um prévio fim, lancetado por um vento de esperança,
Trivial e desprovido de valoração, porém significante e revigorante em certo sentido.
Desejo, fervor, clamor, resignação, superação e dor...
O possível destoa cada centelha do existir, em diferentes melancolias
Em tons nem sempre apreciados...
Há valor em tudo!
Um simples despertar pode trazer razão às ações e pensamentos.