Despertar

Despertando a cada momento do sombrio latente,

Visualizo resquícios de uma vida melhor...

Quer-se obter o desejado e não há contemplação pelo acaso,

Como sentir-se em não conseguir o que sempre se quer?

Os Limites da vida transcendem e vibram,

Ecoando o vulgar de nosso moral efêmero na sua busca por firmeza.

Tenta-se livrar-se do preceito: sonhos que nunca irão se realizar!

Mas, a vida é um insucesso em prol de certezas aclamadas em bálsamos de dores.

O exalar da dor e sua angústia vão-se ante o aparecer duma forka,

Simbolizando um prévio fim, lancetado por um vento de esperança,

Trivial e desprovido de valoração, porém significante e revigorante em certo sentido.

Desejo, fervor, clamor, resignação, superação e dor...

O possível destoa cada centelha do existir, em diferentes melancolias

Em tons nem sempre apreciados...

Há valor em tudo!

Um simples despertar pode trazer razão às ações e pensamentos.

Rei Faces
Enviado por Rei Faces em 22/01/2011
Reeditado em 22/01/2011
Código do texto: T2744439