O meu desinteresse pela vida é em mim algo tão antigo e arraigado que todo dia preciso logo me envolver com ela até acreditar que esta coisa me importa.
A vida sempre foi e me é intolerável e a não vida jamais me atraiu.
Ser o meio condutor para gerar vidas, esta coisa na qual não acredito, causou-me remorso.
Hoje, e está aí a contradição, luto desesperadamente pela vida que através de mim aconteceu.
Depois do amor instalado, elos inquebráveis são toda a minha agonia profunda.