Como tudo pode
Não sei se admiro ou debocho o que costumava ser..
.. se temo ou respeito o que me tornei.
Não tiro a culpa de um amor
amor verdadeiro que senti, e provei
Que quanto mais verdadeiro eu achei
e mais alto à levei dentro de meus planos
Maior foi o tombo, e como eu me machuquei..
Me machuquei.. fiquei aos prantos e sonhei
Com a volta dela eu continuei
Imaginei como tudo seria, pois agora que mudei
Poderia ser melhor pra ela, pra mim, pra gente
Mas o que aconteceu, infelizmente
Foi o contrário disso tudo, pois ironicamente
Aquela que eu amei já não existia mais também
Mudou, virou um outro alguém
Alguém impossível de se amar
Mas então, o que posso fazer?
Só me restou, novamente, tentar.. e mudar…
Mais uma vez me encontrei em devaneios, sonhando acordado
Pois apesar disso tudo ainda a queria ao meu lado
Não importava o que se mostrava por fora
E sim os momentos que passávamos juntos
Porém, vítima da causalidade, da futilidade e da falta de originalidade
Escolhi parar de tentar mudar, pois vi que não havia vontade
Apenas necessidade, de ter alguém, uma aposta segura, um alicerce
Nos momentos difíceis, alguém que pudesse
Abraçar, e nos bons momentos, como se nada houvesse, descartar
Não desacredito no amor, apenas parei um pouco de procurar
Auto-promoção não me cai bem, muito menos auto-piedade
Eu sei que mudei por ela, mas mudei por bem
Quem sabe uma outra mulher apareca e me traga felicidade
E que seja alguém, que como eu, seja alguém com quem possa contar
Abraçar nos momentos difíceis, fazer amor, amar
Ficar comigo pra sempre, talvez um pouco me decepcionar
Mas nunca me abandonar