O Cobogó, o Brise Soleil e o Cobograma - Elementos da Arquitetura Verde
Atualmente a arquitetura mundial procura seguir caminhos mais ecologicamente corretos do que os do início do século XX, período em que surgiu a Arquitetura Moderna, também chamada de Arquitetura Internacional. De fato, é uma arquitetura menos agressiva ao meio ambiente, e faz isso preservando o conforto dos usuários dessas edificações verdes.
Contudo, é importante ressaltar valores e tecnologias construtivas que surgiram na primeira metade do século XX e que já possuiam características ecológicas. Evidentemente, germinais e discretas. Cito como exemplo relevante o surgimento do paisagismo moderno, o aperfeiçoamento técnico do urbanismo e a aparição de elementos arquitetônicos úteis para a ventilação e a iluminação naturais como os brises soleils e os cobogós. Os primeiros são placas verticais ou horizontais que orientam a ventilação e a iluminação naturais de uma edificação. E os segundos são elementos vazados que possuem as mesmas funções do primeiro, além de preservar a privacidade da edificação onde estão instalados. Convém ressaltar aqui que o primeiro é menos eficaz que o segundo na sua funcionalidade. Ambos podem ser feitos de concreto, cerâmica, vidro, ou até de metal.
E com relação ao cobograma, pode-se afirmar que é um elemento arquitetônico mais recente do que os outros acima especificados. Ele faz a função de revestimento de piso externo de uma edificação. Tem como principal vantagem promover o escoamento das águas das chuvas para o interior do terreno, reduzindo, assim, os alagamentos no local onde foi instalado. Além disso, faz o papel de resfriamento do ambiente com o nascimento de plantas (plantadas ou não) nos orifícios das peças pré-moldadas que compõem esse revestimento de piso. E não podemos esquecer da vantagem da beleza estética natural.