Os Sete Palpites da Vida Eterna

Há palavras ditas no exato momento em que estas devem ser ouvidas. No meu caso foram lidas...

Quando comecei a ler pela primeira vez o livro "As Batalhas do Castelo" de Domingos Pellegrine, era ainda bem pequena e não imaginava o quanto aquele livro se tornaria importante para mim. Uma fábula simples de um bobo da corte que virou duque, Bobuque (mais bobo que duque) e sua gente com suas batalhas corriqueiras do dia-a-dia, com suas lutas por fé, esperança e liberdade.

Em uma determinada parte do livro em que o povo encontra-se temerosos e desanimados o bobo-duque recita-lhes "os sete palpites da vida eterna" e como justamente hoje estava precisando de uma "injeção" de ânimo, reli mais uma vez esse trecho e resolvi compartilha-lo com vocês:

"O primeiro palpite era que, nesta vida, só a morte é certa, além, é claro, dos imprevistos e das descobertas.

O segundo palpite lembrava que o que passou, passou; ninguém pode adivinhar o futuro e, assim, a Eternidade é hoje.

O terceiro palpite receitava o perdão para curar o coração; e, para os males da alma, receitava nenhuma ambição.

O quarto palpite dizia que ninguém é maior que o próprio tamanho - mas que a vontade e trabalho removem montanhas.

O quinto palpite ensinava que para trabalhar feliz só ha um jeito; fazer com prazer e cada vez mais bem feito.

O sexto palpite garantia que para a aventura é preciso coragem - mas que mudar a si mesmo é a melhor viagem.

Finalmente, o sétimo palpite lembrava que a vida é mistério, a morte é segredo - e pergunta: então por que tanto espanto? para que ter tanto medo?"

sutini
Enviado por sutini em 10/01/2011
Reeditado em 10/01/2011
Código do texto: T2719605
Classificação de conteúdo: seguro