Guardas noturnos
Ao cair da noite o mundo se revela,
e juntamente com seus amargurados poderes
Suas fontes inatas do desejo humano não venera,
Tudo se respalda diante das faces dela.
Sustentada com as espigas de gelo
Aspiradas pelos escarros do desejo,
Deliberados diante do musgo suposto,
Que relaciona o regido encosto.
Zumbis apresentam-se no caminho
O mundo em guerra se desfaz no seu ninho,
Estrelas cadentes sobre caem na cabeça,
E o tempo define o momento que o mundo desfaleçerá.
Guardas noturnos regem as várzeas
Ostentando seus decretos desenvolvidos,
Derramando sangue ao vento perante
As desordens descumpridas pelo inimigo.
Isso escurece a gerida couraça
Dramaturgias que aqui não passa,
Só o tempo dirá a quem devemos acreditar,
Não retendo a noite como brilho da vida
Que o tempo a si mesmo disfarça.