Livre-arbítrio

Não sei mais o que ser, posso ser livre como eu quero? Posso me exibir pelo mundo e encarar o preconceito? Muitas vezes tento parecer um ser forte, que resiste a todos os obstáculos, mas, isso, só passa de uma falsa interpretação. Sou fraco, minha fragilidade sentimental chega a me atrapalhar, impedindo que use a razão.

Sentimento de dó, de que o outro precisa de mim e com isso tenho como obrigação ajudá-lo, mas reflito minunciosamente e vejo que se eu não existisse, esses seres sugadores, teriam que agir de qualquer forma, caso contrário, ficariam vagando pelo mundo. Então, por quê, justo eu, que tenho meus próprios problemas, tenho que perder meu tempo ajudando-os e esquecendo de cuidar de mim mesmo? Será que não posso ser um pouco egoísta e importar somente comigo e a mais ninguém? Não posso esquecer essas sanguessusgas e ter o pleno gozo de satisfação? Por que não? Sou como todos, livre, nasci, cresci , vivi, e aprendi inúmeras coisas, e um dia, todos, seja cedo ou tarde, terão o mesmo fim, afinal, somos iguais, a única coisa que muda é a ética e a sabedoria que cada um adquiriu no decorrer da vida.

Com isso, vejo-me com a liberdade de poder gritar pela rua e falar meus desejos, meus sonhos, meus desabafos, poder correr e encontrar alguém, mesmo que não seja perfeito, entenda-me. Não busco a perfeição, com certeza, é inexistente, mas quero poder encontrar uma fada madrinha que realize meus pedidos e me apoie nessa imensa jornada que devo seguir.

Quero saber usar a ousadia como uma arma, combatendo meus inimigos para que no futuro, consiga sorrir naturalmente para sociedade.

Anderson Nakai
Enviado por Anderson Nakai em 06/01/2011
Código do texto: T2713636
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