A Ascensão e Coroamento da luta da Mulher que chega ao cargo político mais alto da nação brasileira:
Presidente Dilma Rousseff


No dia primeiro de janeiro de 2010, o Brasil prestigiou a solenidade mais alta e significativa do poder Executivo: posse da presidente Dilma. Foi a primeira vez que pela decisão soberana do povo que a faixa presidencial cingiu o ombro de uma mulher.
Tem significado histórico, representa uma grande conquista do povo brasileiro, sobretudo das mulheres, na história da construção de nosso país, tarefa ainda em curso, com seus recuos e avanços, com suas mazela e grandezas, é sem sombra de dúvida, o reflexo da ousadia do voto popular.
É um momento histórico e de orgulho e alegria para a mulher brasileira, que vem conquistando ao longo dos anos seu espaço, vem fazendo valer os seus direitos. A mulher que luta pelos seus ideais, que tem sonhos, e pela concretização dos mesmos é capaz de grandiosas transformações.
A presidente Dilma, é um exemplo de ousadia e superação, de transformação, que deve ser motivo de inspiração e motivação, tanto para mulheres quanto para homens, para que sejam capazes de obras transformadoras, acreditar e investir na sua força.
Dilma nasceu numa época em que o Brasil nem sequer sonhava em escolher uma mulher para a Presidência. Se lhe perguntavam o que queria ser quando crescesse, tinha a resposta na ponta da língua: bailarina, bombeira ou trapezista. Seu sonho não era naquele momento do tamanho da nação! Era o que podia sonhar a seu tempo, a seu modo.
Era um tempo em que tudo era proibido, e que alguém poderia ser preso apenas por escrever num muro a palavra “Liberdade”. Os trabalhadores eram proibidos de reivindicar melhores condições de trabalho, os estudantes não podiam se organizar, o teatro, o cinema, a literatura e as artes em geral estavam sob forte censura, não existia liberdade de imprensa.
Mas Dilma que vinha para glorificar a vida da mulher foi envolvida por desejo de mudança, de transformação! Começava aí, a travessia dos sonhos de menina, pelos sonhos de mulher, de idealizadora.
Foi condenada por “subversão”, com pena de dois anos e um mês de prisão. Seu “crime” foi o mesmo de tantos jovens daqueles anos rebeldes: querer mudar o mundo.
Dilma só foi libertada depois de quase três anos, quando ao sair vai buscar apoio no seio familiar, para curar as dores da tortura do corpo e do espírito. E que dores não tinha essa mulher!
Quantos combates exteriores e interiores vividos, quanta vontade de desistir de tudo, de vingança talvez... Mágoa, ressentimento. Sentimentos que felizmente não prevaleceram, sua garra, coragem e desejo de transformação prevaleceram!
É hoje a chefe do poder Executivo, a demonstração do como a vontade pode mover e mudar o rumo dos acontecimentos.
Em seu discurso a presidente diz preferir o barulho da imprensa livre ao silêncio das ditaduras. Dilma, como tantos outros da sua geração amantes da democracia são responsáveis por essa conquista. Porque não calaram, porque pagaram o preço da mudança, porque foram movidos por um sentimento de mudança gloriosa.
Utilizando as palavras da presidente, o destino de um país não é somente promovido pela ação de um governo, mas pela participação de todos.
Muitas são as metas, a realização prática tem que ser participativa.
A presidente coloca como a sua luta mais obstinada a erradicação da pobreza e criar oportunidade para todos.
É um sonho que deve ser abraçado e perseguido por todos, pois as conseqüências da pobreza são vivenciadas por toda a sociedade.
Independente de partido político, mas acreditando que somos responsáveis por nossos atos e omissões vamos refletir nas palavras e apelo da presidente: “Não vou descansar enquanto houver brasileiros sem alimentos na mesa, enquanto houver famílias no desalento das ruas, enquanto houver crianças pobres abandonadas à própria sorte. Esta não é tarefa isolada de um governo, mas um compromisso a ser abraçado por toda sociedade. Para isso peço com humildade o apoio das instituições públicas e privadas, de todos os partidos, das entidades empresariais e dos trabalhadores, das universidades, da juventude, de toda a imprensa e de das pessoas de bem.”
Vamos despertar para nossa missão de transformação, para construir o país que desejamos que Ordem tenha inicio em nossas próprias casas e famílias, e Progresso seja a conseqüência.

A caminhada é dura, traz consigo o preço da valorização é preciso ter coragem!

"O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem" (João Guimarães Rosa-escritor Mineiro citado no discurso de posse de Dilma).