Retrospectiva 2010
Lágrimas
Foi o ano em que mais elas saíram de meus olhos, tenho 32 anos, nunca imaginei que em um ano eu pudesse viver tanto, eu amei de verdade, ou me apaixonei, sei lá... vivi um sonho por seis meses, fui à mulher mais amada, mais elogiada desse mundo, era assim que eu me sentia, por ele fui capaz de tudo, seria capaz de ir mais além, estive nos braços de meu tão sonhado amor por poucas horas, no abraço de despedida, senti cheiro de flores, senti cheiro de morte, de certa forma eu morri, quando descobri que era tudo mentira, era tudo tão perfeito, só podia ser mentira.
Amigos
Fui ao fundo do poço, sozinha não dava, eu não tinha forças, pensei até em desistir de viver, mas amigos são tesouros, fui carregada nos ombros para fora da área de risco, quando as palavras me faltaram para as lamentações, eu ouvia conselhos e frases que diziam que tudo passa, todas as dores terminam.
Águas
Eu vi águas de diversos mares, me perdia ao contemplar a força da natureza, o barulhar das ondas se desfazendo nas pedras, tive o privilégio de contemplar o mar a noite, o céu e o mar, dois infinitos que me fazem perder a cabeça.
Perdi a cabeça
Uma mão amiga, um homem lindo, uma mulher fragilizada, uma nova história? Um recomeço? Sei lá...perdi a cabeça, me entreguei, vivi descobertas que levo pra vida. Realizei fantasias, conheci lugares lindos, visão panorâmica da cidade, natureza pura, senti a brisa fresca do cair das tardes, abraços apertados e envolventes, calor humano e uma vontade de prosseguir.
Ameaças
Agora é até engraçado, mas a história foi macabra, fui perseguida, ameaçada até de morte, meu nome, nossa!! Eu nem acredito! Estive no centro das atenções, mas foi ruim, ainda bem que passou rápido, motivo, uma burrice por causa de uma cega paixão, uma traição, um pedido de perdão inútil... uma vingança.
Amor
Eu recebi uma prova de amor, um perdão sincero, um ombro amigo na hora mais precisa, aceitei, tentei agarrar com as duas mãos, viver ao lado do homem que tenho certeza que me ama, mas é um amor que me maltrata,me enclausura, me agoniza me faz fugir sem eu perceber, um dilema ainda a ser resolvido.
Vou me atirar em 2011, e nos demais anos de minha vida levando a bagagem desse ano vivido, ainda não sou uma mulher pronta para vencer os desafios, mas me sinto experimentada pela vida, isso deve contar nas tomadas de decisões.
Tenho decisões importantes a tomar em minha vida, vivo uma corrida contra o tempo, mas vivo, aprendi a me permitir experimentar o novo, e espero continuar de cabeça erguida com o objetivo de me fazer feliz, cair e levantar, mas nunca desistir de tentar!