ESCOLHAS...
Vou pedir pro tempo dar uma trégua e eu aqui sorrir
em meio a triste selva de pedras. Seria mais simples se tudo
fosse nada e no meio do nada eu gritar e poder ouvir ao menos
a minha voz.
O doloroso de tudo não é suportar o que antes eu não
entendia, mas acreditar que tudo mudou e minhas crenças perderam
o que chamam de "acredite em si mesmo". Enquanto tento enganar
a verdade e gritar no mundo do silêncio, fujo do mico de mostrar
o quão mediocre sou por traz desta máscara, reforçada com argila
modelada que mais parece uma bola de neve em constante rotação
no deserto do ártico polar.
Abismos de fundem nos tentáculos da humanidade.
Muitos mergulham de cabeça e nem imaginam o tamanha da cratera
que infinitamente tem pela frente. Processo irreversível?
Talves não. Mas o não pode ser mais do que podemos
suportar em nossa resistência racional, embora digo, que nem tudo
que aqui precede pooderia democratizar esse sonho de teia
de aranha, resistenciado até mesmo ao aço em sua vigorosa forma
sólida ou flexível.
Mas escolhas são escolhas que jamais poderão retroceder.
Digno de glamour o tempo, pois é senhor das curas e talves até
o senhor dos maiores males. Isso depende da escolha. Não podemos
saber qual será o fim definitivo de uma escolha, pois cada evento universal é único, exceto aquelas marionetes com sabor de uma
moeda de 30 centavos, mas exclusividade é a nossa maior beleza;
usa-la ou não é nada mais do que uma escolha que obrigatoriamente
temos que fazer instintivamente...