Abraço
Houve um tempo,de promessas.Tempo de recitar imediatismo...a palavra era,Agora!
Agora,saía dos lábios em veneração como numa prece.mas são agoras passados,não valem mais,não ergo construção alguma com eles.por que não foram,não permitiram algo existir.
O Agora de agora,ah,é o agora que fez vir até aqui escrever.
A Alma,entende e,não lamenta,não se agita como em outros Agoras.Ela sabe que,Agora,esse,tem mais sabor,por que além de ser Agora,sabe a Alma nivelar o ombro com o tempo.
Sabe ela que as marés mudam,que a lua tem fases.E,por saber desde antes,ela se anima,Ânima salta em fúrias,em temporais,vendavais.Debatendo-se em meu peito,mas acredita ela agora,mais do que nunca,que o corpo aceita de vez a retidão,para,fazer o que anima Ânima tão bem...o cansaço do corpo, após se entregrar ao até então desconhecido,a música.
Ânima sabe,que infinitas são as possibilidades.Ela quer que o corpo ouça e escreva o que gira acima!
Ânima quer,o corpo entende!Eles se aceitam!