O líder e sua vontade de poder

Anda sempre rodeado por seus fiéis bajuladores, impõe a postura de um homem serio com sua gravata e olhar de impiedoso mais importante do seu tempo. Configurado com o palavrear indigesto de autoridade suprema em seu sistema decadente de dominar. O homem sempre começa de baixo e no inicio ele por de mais humilde cheio de vontade de trabalho, essa vontade de dominar é o que denominamos de inveja, ele tem inveja do chefe e almeja está rodeados de bajuladores, impor autoridade em cima de seus semelhantes, ordenar, gritar, esbravejar e vesti a gravata da hipocrisia dentro da liderança. O que esse homem cheio de vontade não sabe é que para ser dono do cargo de liderança ele precisa ser astuto, ocioso, benevolente e capaz extremamente capaz de humilhar seu semelhante a qualquer hora, pois o líder precisa mostrar aos outros a importância do seu cargo e por que ele chegou até lá, ignorantemente muitos chegam lá e emporcalham o círculo de conduta em torno dos acontecimentos, a esse denominamos de “puxa saco” são esses que geralmente estão lá cuspindo ordens. O líder ver apenas o pequeno e o pequeno em seus olhos torna-se grande, pois o pouco é o bastante para deixá-lo prepotente, arrogante um verdadeiro líder de carne, osso e imundice verbal.

O nojo que tenho por qualquer forma de liderança vem do fato da dominação, eles dominam arrogantemente, domina com todo o poder de fogo existente, o líder é o estouro deprimente de uma estrutura empresarial. Porque ele é deprimente? Porque ele humilha seu semelhante de forma banal, porque ele é o mentor, o capataz da escravidão global, ele encabeça o sistema dominante. Ele Põe abaixo a liberdade de ir e vir do trabalhador oprimido, ele senta em seu trono parasitado e dita às regras, impõem as ordem, faz seu jogo do “eu estou no comando”, logo eu ordeno que faça isso.

Em baixo de todas as coisas mais decadentes que compõe um homem fica em ascensão o predatismo a humilhação, a força com que toma para si o poder demasiado completo, detalhista, minimizado em gestos. Quando se depara com seus homens de trabalho, falo dos peões, dos operários, de homens sem escolha quanto à ordem do chefe, ordem suprema e ele o chefe ainda os olha de cima a baixo repugnando a classe inferior a sua, o posto de trabalho abaixo do seu, o cargo deprimente comparado ao seu. O líder em seu manto de supremacia levantada da ordem, do faça isso ou faça aquilo retomando uma escravidão globalizada. O que se tinha antes na escravidão antiga era um homem sem liberdade de expressão, sem liberdade de libertação, sem domínio ao seu próprio ego, sem o direito que cabe a todo ser humano seja ele negro, branco, marrom, azul, etc. Esses seres humanos da escravidão antiga lutavam pela liberdade, e diziam não a escravidão mesmo sendo oprimido, mesmo sendo odiados, eles tinham a força capaz de não reconhecer a desistência, eles eram massacrados pelos seus lideres chamado de capatazes, de capitão, chamado de senhor e mesmo assim foram até o fim, foram até 1888 e um pouco mais.

O escravo moderno tem seus direitos pregados em um sindicato, ganham um salário pequeno, mas infelizmente é o salário que o homem do trono em seu cargo de representante maior do país nós dispõe. Ganhamos uma força a mais, ganhamos a liberdade de expressão, ganhamos a ilusão da democracia, ganhamos um grupo de pessoas que dizem lutarem pelos nossos direitos se sabemos ou não usar essas forças a mais ai já não sei, o que sei é que a escravidão nunca acaba ante a prepotência e vontade de dominação que os seres humanos tomam para si. Em quanto existir o capitalismo, a vontade de poder e a distância entre os seres de mesma espécie nunca haverá libertação, nascemos dentro desse sistema e morreremos dessa forma inculta e detestável.