Não sou Deus e nem o diabo
Não, definitivamente não!
Nada neste mundo me pertence;
O transbordamento da satisfação
Ou até mesmo o dia, a noite, o vão...
Quem me dera, o seu coração;
Pulsante, errante e cavalgante...
Pudera eu, cavaleiro elegante
Em seu dorso aprumar e galopar
Infinitamente no enluarar triunfante
Das noites sem fim.
Mas não.
Não, definitivamente não!
Nada neste mundo me pertence;
Seu corpo, seu espírito, sua alma....
Não, não sou Deus nem mesmo diabo.