Amada

Quando me olha, e se jeita em meus braços

Quando emite um som em sinal de solicitão do meu amor.

Quando vem ao meu encontro, as vezes atrazada

outras vezes em paciente espera,

e ao me encontrar nada disso importa, apenas

busca meu abraço aliviando sua saudade,

a falta que minha presença deveras faz em sua vida.

Quando mansa compreendes minhas deficiencias,

procurando brandamente compreender-me.

Ou ainda quando deita-se lentamente ao meu lado

olha em mesu olhos

acarcia meu rosto

e me beija suavemente

dizendo com voz aveludada o quanto me ama.

Amada,

sou sua sem já poder não ser.

Como amedronta-me imaginar sua ausência,

como me doi esses dias longe de você.

Amada,

que venham as tropas,

que venham as farpas

e grandes temporais.. Não me importa

Quero apenas amar-lhe sem culpa.

Porque nos pertencemos,

porque estamos ligadas

porque nos merecemos.

Te amo e sou sua sem já poder não ser...

Carla Veloso
Enviado por Carla Veloso em 25/12/2010
Reeditado em 26/12/2010
Código do texto: T2691502
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