AGORA, EU SEI
Quando eu era menina, não entendia porque alguns adultos tinham o senho franzido ou triste, se a vida era tão fácil de ser vivida.
Agora, eu sei. Por que, já adulta, trago, também, um olhar sem graça, um constante nó na garganta, um gosto amargo na boca, um sentimento de frustração. Hoje, eu sei.
Não dá, realmente, pra disfarçar quando a alegria de viver nos abandona... então, toda a angústia transborda e por isso ficamos com o semblante tão carregado.
Agora, mais do que nunca, eu sei.