O festejo do errante lobo solitário
Tempestade inquietante, que remexe com as emoções, entorpece de solidão, mesmo estando cercado por vidas, outras vidas, que em nem um reflexo faz parte. Festejam as suas desgraças, os seus sonhos inacabados e inalcançáveis, comemoram com seus inimigos secretos mortais, enquanto esperam feitos algozes sedentos pelas suas presas caírem. De um odiar solene e profundo, entorpecido pelas longas e incontáveis horas. Diz que amaria estas se não fossem os humanos, estes que lhe faltam, lhe "falta" sempre. Hipocrisia, hipócritas. Abandonem-no uma vez mais. Esqueçam de sua existência, afinal, é indiferente o existir ou não. Tempestade que destrói esperanças e constrói os mais profundos sentires de vazio. Do que importa? Ninguém ira ouvi-lo e muito menos senti-lo.
ps.: Nesse Final de ano, muito cuidado, está e a visão que sua indiferença pode fazer nascer nos menos afortunados do maior bem que uma existência humana pode ter: Companhia.