Tú
Sou oque não se busca, oque do qual se esconde.
Sou o medo, sou a vergonha enfadonha
Sou os vícios, sou a maldade;
A inebriante bebida, o amargo fel das manhãs.
Sou a coragem quando o medo lhe domina.
Assim sou ,assim vejo-te, na alma, como na pele me vê.
Prostituta maldita quando nas horas de prazer não lhe satisfaço.
Sou ardente quando o frio lhe queima a pele
Sou a marca, a ferida
Tatuagem em tua alma, consciência
Sou teus pesadelos, tua insônia
Quando tua vergonha lhe impede de ser apenas oque você é:
Apenas homem.