Sou oque não se busca, oque do qual se esconde.

Sou o medo, sou a vergonha enfadonha

Sou os vícios, sou a maldade;

A inebriante bebida, o amargo fel das manhãs.

Sou a coragem quando o medo lhe domina.

Assim sou ,assim vejo-te, na alma, como na pele me vê.

Prostituta maldita quando nas horas de prazer não lhe satisfaço.

Sou ardente quando o frio lhe queima a pele

Sou a marca, a ferida

Tatuagem em tua alma, consciência

Sou teus pesadelos, tua insônia

Quando tua vergonha lhe impede de ser apenas oque você é:

Apenas homem.

JAlmeida
Enviado por JAlmeida em 18/12/2010
Código do texto: T2678424
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