Putaria, Grande Putaria!
Queria só entender porque esse cheiro de cio impesteia as narinas dessa cambada só quando eu estou bem com a minha situação, seja ela qual for, mas desde que seja adversa às propostas que me fazem. O problema de não achar um par fixo e que dê para manter uma relação estável é a carência sexual entre um galho e outro, entre uma trepada e outra; o que pode durar dias, semanas e meses - ainda não experimentei o abismo de anos. Mas pois bem, você angaria uma foda aqui e outra ali onde não rola cobrança nem nada. É sair pra meter e cada um pro seu lado depois. Mas como diz o poeta: é sempre o mesmo/eis um pau/eis uma boceta/eis um problema. Vou lá e transo com uma que é casada. Só transa quando está brigada com o marido e ela não esconde isso de mim. É o mais perto de entender a nomenclatura CONSOLO, que eu chego. Sou o pau amigo, a rola de emergência, a mangueira que irá apagar o incêndio de tal órgão. Só que ela e o marido se acertam e eu volto pra boa e velha dona palma. Aí tem a outra, que arranjou um rapagão e me dispensou. E agora que foi dispensada, fica me olhando com cara de cachorro pidão, mandando torpedo, me ligando de madrugada e querendo que eu vire uma pernoite com ela. "Vá tomar no cu", são as minhas palavras. É isso que eu sou, afinal? É a isso que eu me resumo? A uma simples rola? Isso deveria me fazer bem. Não é todo mundo que consegue a proeza de comer três amigas que sabem das peripécias das outras. Mas tem o marido, sempre surge um rapagão e a outra fala mais do que a boca e fica pegando no pé, achando que é dona, fazendo ceninha de ciúmes por qualquer merda e criando intriga e me colocando em situações embaraçosas. E isso não me faz bem. Depois que já me refestelei, saciando o meu instinto, gozei feito um herege, eu sinto nojo e quero pular fora de tudo. Mandar tudo às picas, à puta que pariu, e, ficar em paz. Mas a paz irrita e elas são boas de cama. Lá vou eu de novo. Me irrito. Depois quero mais. Só que elas não querem. Fico na paz. Passo MESES sem sentir aquele cheirinho adocicado de buceta e elas vivem esfregando as suas na minha cara através de convites e de indiretas. Recuso. Quando quero, recusam. Jogo idiota. E é quando desisti desse jogo, de dar minhas cartadas, enfim, de tudo e estou bem, completamente sozinho ou com algum alguém que só troco beijos e não desço com a mão além dos ossos da pélvis, que elas ressurgem com força total e usam dos artifícios mais covardes que se tem notícia. O truquezinho mais baixo é falar "é, você é mole pra caralho". Caí muito nesse truque em escadas de emergência e em ruas sem saída. Pobre babaca, sua macheza colocada em xeque. Mas e se ceder, será seu orgulho que ruirá. Mas a raiva que essa colocada na parede suscita dá tesão e lá se foi o teu orgulho, comprado por uma pseudomacheza, otário, e quando por fim você consumiu sua vontade, eis que o remorso lhe tomou os nervos. Homem é um ser burro e mulher é uma raça idiota e não dá pra entender nem um, nem outro. Não sei o que essas porras querem e o que vêem quando eu estou numa boa. E não sei o que quero quando o que mais quero é evitar encrenca e quando dou por mim já estou com a cara enfiada em seus rabos. Bom, por ora quero distância desses olhinhos faíscando nas reminiscências de coitos promíscuos que ficaram no pretérito. "Vá tomar no cu", são as minhas palavras finais. Eu quero é paz...