PARA OS QUE MORREM PELO QUE VIVEM

Proverá do mundo a embriaguez da tua alma

Dejetada no ócio dos dias

pela fome de mim.

Fato.

O nosso retrato perdura

Num amarelado desprezo.

Erro.

Pela púrpura vê-lo e não aceitá-lo.

Calar,

Para não tentar mudar

ou se mudar.

Nossa ignorância ou êxtase nos atrai.

Semelhantemente, ironicamente.

Abala os nossos corpos a fala dos nossos sonhos,

E à noite não conseguimos dormir em paz.

Da música "O Livro da Terra"

Disponível nos sites:

http://tramavirtual.uol.com.br/artistas/escravos_de_jo

e

www.palcomp3.com/escravosdejo

Joh Valentin
Enviado por Joh Valentin em 17/12/2010
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