PARA OS QUE MORREM PELO QUE VIVEM
Proverá do mundo a embriaguez da tua alma
Dejetada no ócio dos dias
pela fome de mim.
Fato.
O nosso retrato perdura
Num amarelado desprezo.
Erro.
Pela púrpura vê-lo e não aceitá-lo.
Calar,
Para não tentar mudar
ou se mudar.
Nossa ignorância ou êxtase nos atrai.
Semelhantemente, ironicamente.
Abala os nossos corpos a fala dos nossos sonhos,
E à noite não conseguimos dormir em paz.
Da música "O Livro da Terra"
Disponível nos sites:
http://tramavirtual.uol.com.br/artistas/escravos_de_jo
e
www.palcomp3.com/escravosdejo