Encontrar-me.
Um dia tudo aconteceu diferente, tudo mudou completamente e um vendaval tentou me destruir.
Era uma inconstante discussão que me protegia das maldades que me afogava na solidão.
Outro conto de frieza outros versos de sutilezas e uma historia cheia de incertezas e assim era meu dia, cansado e impaciente.
Estou tendo uma desvantagem com o tempo, sinto apenas meus freios e perdi meus arreios.
Estou na ventania estou na calmaria, estou em duvida sobre quem sou.
Estou num intervalo de tempo exato, estou descobrindo um doce veneno no meu corpo, estou sentindo um ardor que me devasta.
Uma solitude preenchida, um sonho realizado um amor conquistado, é veneno de novo, é mel demais sou eu, um coração.
Nunca entenderas porque estou aqui, nem porque conquisto coisas diferentes e nem porque sinto um amor que não pertence a ninguém.
É meu, é meu corpo, meu coração, meu amor, minha virtude, uma qualidade e meu pior defeito.
Tracei vários caminhos, matei vários sentimentos, enfrentei vários sonhos, sofri vários desejos, tentei arrumar outros amores, tentei encontrar outras felicidades e cheguei ao mesmo lugar.
Cheguei onde todo mundo pensa chegar, estava distraída e quando vi, ali estava sentada ao teu lado com sonhos a formar.
Eu amo estar feliz, mais gosto de sofrer as vezes, sempre, para entender que a felicidade é um conseqüência das tristezas e que alegria são vindas com conquistas e mudanças e não são simples momentos, são sim simples vitórias.
Quem perde alguém não perde um amor, um amigo, perde uma parte de você que deve ser reconstruída aos poucos e que nunca será preenchida, pois somos inesquecíveis mais jamais podemos ser substituídos, só sim novamente encontrados por outras pessoas e divididos com novos sentimentos.
Pela primeira vez perdi as palavras.
Perdi a tristeza para escrever.
Perdi aquela melancolia.
Achei agora alguém que dê sentido para todas as respostas procuradas em minha vida, encontrei-me.