A razão que não explica
Para tanto tédio...
Para tanta inquietaçao...
Para tanto ódio...
Acho que funciona assim, você esta lá...sem fazer nada
E então o tédio vira uma chave,
Você como um belo entediado
Procura uma porta onde a chave se encaixe...
Essa procura é a inquietação
E de tão inquieto, você passa pela porta
É geralmente lá que mora o ódio
Que vem da consciência de assim que aquela porta fechar...
Nada e Ninguém de fora pode abrir
Então você luta e abre a porta...mas pode demorar
E tudo que resta é você
Todas as merdas feitas, um infinito de decisões erradas
Casas inteiras estraçalhadas...vidas...caminhos...
O milhão de coisas bonitas que o tédio não te deixou ver
Móveis...oportunidades...tudo já passou
Mas este é um ciclo vicíoso e perigoso
Vem o tédio, de arrumar tudo que foi destruido
A preguiça é inerente ao ser humano
E depois desta maravilhosa visão...
O que fazer pra não começar outra vez?