A razão que não explica

Para tanto tédio...

Para tanta inquietaçao...

Para tanto ódio...

Acho que funciona assim, você esta lá...sem fazer nada

E então o tédio vira uma chave,

Você como um belo entediado

Procura uma porta onde a chave se encaixe...

Essa procura é a inquietação

E de tão inquieto, você passa pela porta

É geralmente lá que mora o ódio

Que vem da consciência de assim que aquela porta fechar...

Nada e Ninguém de fora pode abrir

Então você luta e abre a porta...mas pode demorar

E tudo que resta é você

Todas as merdas feitas, um infinito de decisões erradas

Casas inteiras estraçalhadas...vidas...caminhos...

O milhão de coisas bonitas que o tédio não te deixou ver

Móveis...oportunidades...tudo já passou

Mas este é um ciclo vicíoso e perigoso

Vem o tédio, de arrumar tudo que foi destruido

A preguiça é inerente ao ser humano

E depois desta maravilhosa visão...

O que fazer pra não começar outra vez?

LdO
Enviado por LdO em 15/12/2010
Código do texto: T2673227
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