Quem és tu?
Oh, voz interior do pensamento;
Que dizes tantas coisas;
Que choras e sorris por mim;
Por acaso és anjo do destino?
Um andante peregrino?
A falar por mim?
Ou és as brumas do tempo;
Embebida na saudade;
Cujo único divertimento;
É o agora para a eternidade?
Deixas-me extasiada;
A mercê de um encantamento;
És arte e milagre;
Obra prima de Deus.
ACCO