Quando o não é melhor que o sim.

Longe de mim, ignorar o estudo acadêmico da neurolínguistica, e da psicologia infantil. Quanto ainda todas as pesquisas pedagogicas desenvolvidas no decorrer de muitas gerações.

De todos, e por todos os cientistas do comportamento humano, deixo meu humilde reconhecimento e respeito. Mas não seria, relevante o conhecimento informal de um Pai inculto? Pois bem, eu considero que sim. Enquanto, muitos defendem o emprego correto línguistico na formação social e intelectual, muitas vezes pregando o fim do "não" como locução, venho por meio deste, tentar resgatar o valor do "não". O não, é o oposto do sim, que se torna valoroso justamente pela oposição. O uso inadequado do "sim" dimunui o seu valor, e os desafios propostos pela vida. Precisamos receber muitos não, para valorizarmos nossos sim. Para cada não que recebo, aumenta minha vontade de ter o sim, e assim seguimos progredindo.

Não seria a ausencia do não o causador de alguns crimes, sem explicações sociais e economicas? Não que crime possa ser justificado, mas alguns não possume nenhuma razoábilidade. Como um jovem que mata a namorada, simplesmente porque ela rompeu o relacionamento. O amor mata? Que eu saiba não! Mas o coitado, viciado pelo sim, sim o papai compra, sim o papai te dá, sim, sim você merece. E acabamos criando um marginal, sem nenhuma fonte de não. Nossa vida, é um balanço de sim e não. E é isso que nos torna felizes e temperados, com as alegrias e os dissabores da vida.

Leite
Enviado por Leite em 14/12/2010
Código do texto: T2671416
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