Dom
Recebi sua mensagem, luz para amanhecer, gota de orvalho.
Não poderia ser diferente, não esperava outra coisa desse sentimento.
Como uma plantinha seca no canto do jardim, suas palavras trouxeram vida, luz, emoções, cor e sabor;
As palavras por ti escritas ressuscitaram-me de uma profunda solidão, que eu mesma criei e me joguei,
Enquanto fazem convenções de Papais Noeis e aquela pedra preciosa brilha, no suave tom púrpura,
Agarro-me a lembranças de dias gloriosos.
Concluí minha homenagem, com suas ultimas fotos, á musica traz sentido.
Quando acharei certo? Quando despedir-me do mal que sociedade me impõe?
Talvez assim encontre a felicidade que tanto procuro e deparar-me-ei com o verdadeiro sentimento;
Preso a amarás, sedimentadas de vicio etnocentrismo.
Propenso a não desistir de todos os sonhos e abdicar de alguns poucos ou não abrir mão de nada, absolutamente nada.
Como suas palavras traz a baila tantos questionamentos sobre minha pessoa, em algumas palavras, apenas algumas palavras;
Esse é seu dom, sua dadiva e você me conhece, verdadeiramente me conhece.
Gostaria que você estivesse aqui agora, gostaria de ouvir sua voz.
Noites sem dormir, dias sem escrever.
Isso tudo é tão clichê, menos os sentimentos aqui expostos, que tentam traduzir aquilo que desejo e hoje não possuo mais.
Um dia os tinhas, hoje os venero.
Dom! eis seu segundo nome.