“Infância”
Se pensar nos detalhes, a vejo longe,
Se vagas são as lembranças, foram ainda
Ontem, quando me lembro do cheiro
Do café entre os cafezais, lembro-me
Da menina morena de cabelos escorridos
Aos ombros, menina que morava la nos
Confins da fazenda, as brincadeiras de
Menino às vezes era de imaginar o
Futuro, como seria a vida de um Homem
Maduro? Infância, doces momentos que
A degustamos com tanto prazer que nem
Damos conta da breve e ágil passagem, por
Isso e que hoje só restam lembranças
Da doce infância, do cheiro do café e a
Saudade da menina morena de cabelos
Escorridos, caídos aos ombros, la dos
Confins da fazenda.