Quando a dor se vai

Fica as marcas das pisadas desordenadas, a lembrança frenética oscilante do que poderia ter sido e não foi elas vêem e imediatamente as expulsamos de nossa mente, porque o tempo cura, te deixa fortalecido, mas as lembranças são suas fazem parte de sua biografia.

É bom voltar a sorrir, olhar além, não se importar com palavras de quem deixou de em você acreditar, podemos ser maiores que atitudes frias e calculistas dos maus intencionados.

É bom acreditar que após a tempestade o arco-íris vai aparecer, que os olhos para os céus você vai erguer num ato de adoração ao criador.

A dor passou, marca deixou, ainda há tempo para reconstruir, ainda há capacidade para amar, ainda resta esperança no olhar.

Quando a dor, aquela que dói num lugar onde você nem consegue identificar, aquela que arranca seu sono e te faz revirar na cama pedindo a Deus para amanhecer, torna seus dias ensolaradas nebulosos, te faz derramar lágrimas que perecem que saem da alma e que nem te consolam, aquela dor que remédio nenhum cura nem alivia, que palavras ouvidas se esvaem como vapor de água. Quando essa dor passa, pois sim, ela passa...o tempo a leva com ele, mas a gente deve entregá-la nas mãos dele, se permitindo mesmo em passos lentos caminhar, pois a estrada é longa, ainda há descobertas a serem feitas, boas ou más, com otimismo até do negativo a gente consegue extrair pontos positivos.

Quando a dor se vai, não é momento de olhar o que passou, afinal passou, é momento de fazer o que te dá prazer e ser feliz.

Damiana Almeida
Enviado por Damiana Almeida em 07/12/2010
Código do texto: T2658405
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